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Páscoa: conheça os perigos da Teobromina para os cachorros

O chocolate é uma das guloseimas mais populares do mundo e integra a dieta de diversas pessoas. E no período pré-Páscoa, o doce ganha muitas outras versões deliciosas, com destaque para os tradicionais ovos. Porém, para os animais, o produto esconde um perigo e tanto: a Teobromina.

Encontrada em pequenas quantidades no cacau, fruto base na produção de chocolate, a Teobromina é um alcaloide primário da família das metilxantinas e “parente” da cafeína. Para os humanos, é seguramente metabolizada pelo fígado (desde que não haja uma super dosagem) e transformada em substâncias reconhecidamente benéficas para o organismo. No entanto, ela é intoxicante para os bichos, principalmente para os cachorros.

Por terem um ritmo metabólico mais lento, qualquer dosagem de Teobromina pode envenená-los, pois não suportam mais do que 150 mg/kg do alcaloide. E como o chocolate ao leite possui cerca de 154 mg/100g da substância e o meio amargo cerca de 528 mg/100g, a intoxicação é um perigo real (e desconhecido para muitas pessoas).

Nos cães, o envenenamento de Teobromina causa problemas digestivos (vomito e diarreia), desidratação e ansiedade. Em casos graves, há ainda redução nos batimentos cardíacos, espasmos musculares e crises epiléticas. Caso não seja tratada rapidamente, a intoxicação deixa sequelas permanentes e, em alguns casos, pode até matar.

Ou seja, se você adora seu pet e preza pelo bem-estar dele, evite dar chocolate e não deixe o doce em locais de fácil acesso aos bichos. O cheiro do cacau atrai o refinado olfato dos cachorros e basta uma distração para que algo de errado possa ocorrer. Então, tenha cuidado e priorize guloseimas específicas, como biscoitos de diversos sabores, petiscos de frutas, entre outras opções. Fale conosco e conheça as alternativas.

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