A obesidade entre os animais domésticos é um fator que está preocupando cada vez mais a comunidade veterinária. Pode parecer exagero, mas o excesso de peso nos pets vem causando inúmeras doenças nos últimos anos e diminuindo a expectativa de vida de várias espécies. Influenciado por fatores genéticos, metabólicos e má alimentação, a questão está no foco de muitos estudos acadêmicos, inclusive.
De acordo com uma recente pesquisa da Universidade de São Paulo, por exemplo, (USP), o sobrepeso atinge entre 30% e 50% da população de pets no Brasil e, somente na capital paulista, esse número chega a 41%. E quem mais sofre com a situação são os animais idosos, que possuem um metabolismo lento e têm baixa mobilidade. Isso resulta em problemas cardíacos, ósseos e circulatórios, além de aumentar a incidência de diabetes.
Para evitar ou reverter uma situação dessas, os tutores são fundamentais, seja controlando a alimentação do bicho ou atuando para minimizar as demais condições que possam causar a obesidade no animal. E no primeiro caso, não há alternativa: é preciso adotar regras para que o pet não exagere na comilança e, consequentemente, mantenha uma rotina saudável.
Sabemos que é difícil resistir aos olhares pidões dos nossos companheirinhos, mas devemos pensar no bem-estar deles e colocar o amor acima de tudo. Para isso, selecionamos algumas dicas que podem ajudar a controlar os hábitos alimentares dos pets, promovendo uma vida mais plena e longeva. Afinal, quanto mais tempo com eles, melhor! Confira:
– Se notar que seu pet está “cheinho”, leve-o para um consulta ao veterinário para uma avaliação detalhada;
– Caso indicado pelo especialista, inicie uma alimentação balanceada, com horários pré-determinados e sem guloseimas calóricas;
– Nos casos mais complexos, use uma balança e pese a comida antes de servir, de acordo com o tamanho do animal;
– Para desviar o foco da comida, dê atenção ao pet por meio de carinho, escovação dos pelos e brincadeiras;
– Crie uma rotina de atividades, com passeios e movimentações constantes;
– Tenha atenção com animais castrados, pois eles exigem uma dieta especial por causa das alterações no metabolismo;
– Redobre os cuidados com pets idosos ou com mobilidade reduzida. Se precisar, procure tratamentos alternativos, como a hidroterapia;
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