Segundo informações da FENAFAR – Federação Nacional de Farmácia, o “Brasil tem mais de 100 milhões de pets, entre cães, gatos, peixes, aves e outros, e divide com o Japão a posição de segundo maior mercado do mundo em produtos e serviços na área”.
Mas, a atuação de farmácias veterinárias é mais recente. Somente em 2005 foi que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), permitiu a manipulação de medicamento para os animais. A resolução 504 do Conselho Federal de Farmácia regulamentou em 2009 as atividades do farmacêutico na indústria de produtos veterinários. E em 2013, novamente o Conselho Federal de Farmácia atualizou a legislação, no que diz respeito as especialidades farmacêuticas por linhas de atuação.
Você sabe a diferença entre manipulação humana e veterinária?
Diferente da farmácia humana, a farmácia de manipulação veterinária precisa da licença junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e também da aprovação da ANVISA para a manipulação de determinadas classes farmacêuticas. Tudo deve estar dentro de normas exigidas para conseguir a autorização de funcionamento.
Outra diferença é que a manipulação veterinária oferece formas farmacêuticas especiais, como biscoitos e pastas orais desenvolvidos para facilitar a aceitação do pet. Além disso, todos os produtos são manipulados com sabores palatáveis, de acordo com o paladar de cada animal. Dentre os sabores, podemos citar, carne, frango, bacon, linguiça, costelinha, picanha, fígado, presunto, dentre outros.
Outra vantagem da manipulação é no quesito economia: os valores dos medicamentos manipulados são, em média, 40 % mais barato que do que medicamento comercial. Além disso, são prescritos na quantidade exata para o tratamento e na dosagem pelo peso do pet.
E mais, não é porque a manipulação dos medicamentos é realizada para pets que os produtos não possuem qualidade comprovada. Pelo contrário, todo o processo de manipulação é submetido a um rigoroso controle de qualidade, desde a aquisição de matérias-primas a partir de fornecedores qualificados até a assistência farmacêutica na dispensação dos mesmos. Todas as etapas seguem as normas de Boas Práticas da Vigilância Sanitária e do MAPA.
Lembre-se, todo cuidado na saúde do seu pet começa com a responsabilidade de medicá-lo conforme orientação do veterinário para que o resultado seja o melhor possível
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