Com a popularização das moradias compactas, de até 50m², um importante desafio voltou ao debate: como cuidar e manter o bem-estar do pet em ambientes pequenos? A questão pode parecer simples, mas precisa ser discutida, já que muitas pessoas desconhecem os impactos que o estresse e o tédio têm na saúde de um bichinho.
Apesar das dificuldades existentes, criar um gato, um cachorro ou qualquer outro animal doméstico em local pouco espaçoso é possível, basta adotar alguns cuidados simples para que tudo fique em harmonia. Em primeiro lugar, tudo deve girar em torno de uma adaptação leve, continua e planejada, já que uma mudança repentina pode desencadear uma série de problemas.
Para começar, prepare o ambiente “ao gosto” do pet, enriquecendo a nova moradia com seus brinquedos favoritos e objetos que estimulem exercícios e movimentações. Esses itens também são ótimos aliados caso o bicho tenha que ficar sozinho por alguns períodos, servindo como polos de atenção na ausência do tutor.
Especificamente em apartamentos, não deixe de investir em telas de proteção, mesmo no térreo. E no geral, para mais segurança, dispense objetos e móveis pontiagudos e proteja quinas e outros pontos perigosos. Além disso, qualquer produto que possa causar intoxicação deve ser acondicionado fora do acesso comum.
Depois, escolha os cantinhos especiais para o seu amigão: onde fará as necessidades e, com uma boa distância, onde se alimentará, dormirá e poderá brincar. Para o primeiro local, tapetes higiênicos e caixas de areia são mais do que obrigatórios e ajudam na reorganização espacial. Por fim, faça um reconhecimento da vizinhança e escolha as vias mais seguras para passeios. Avalie ainda se há parques no entorno e se os estabelecimentos comerciais por perto atendem às necessidades do animalzinho.
Após a fase de preparação, é hora de mudar e adaptar o pet ao novo e pequeno lar. Não force nada e deixe-o reconhecer o espaço sem pressa, sempre dando muito carinho e atenção. Como ele estava acostumado com ambientes maiores, será necessário criar uma rotina de atividades, ou manter a antiga em um primeiro momento. Brinque, interaja, ensine alguns truques e dê recompensas pelo aprendizado.
Para completar, analise o comportamento do seu companheiro nas primeiras semanas pós-mudança e veja se há algo de errado. Se precisar, leve-o para uma consulta veterinária, mas siga com as dicas de adaptação. E não se esqueça, a Animalia Farma é sua grande aliada nessa missão. Entre em contato sempre que precisar!