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A importância da água para manter seu pet saudável

Qual a importância da água para os pets?

 

Desde pequenos escutamos nossos pais dizer “beba água que faz bem”. E sabemos que isso realmente é verdade. A mesma regra se aplica aos pets, embora não adianta ficarmos repetindo “beba água”, até porque os cães e gatos, diferente de nós humanos, que bebemos água mesmo sem estar com sede, os pets tem a tendência de só ingerir líquido quando a “sede surge”. Por isso a importância de ter sempre fácil acesso a bebedouros, vasilhas, potinhos, fontes, enfim água fresquinha pertinho e a disposição.

 

A água representa 60 a 70% do peso corporal do pet, podendo variar dependendo da idade, peso e o sexo. Pets idosos, com sobrepeso e obesos tem essa porcentagem diminuída, já em recém-nascidos, filhotes e jovens ela aumenta, podendo chegar acima de 80%. Porém, essa substância não fica acumulada no organismo, devendo ser reposta diariamente.

 

Sabendo disso, fica claro dizer que a água é um nutriente essencial, não apenas nos dias quentes, ela se faz necessária sempre!

 

Qual a importância da água para o organismo?

 

O organismo precisa de nutrientes para se manter e a água é um deles, assim como os carboidratos, proteínas, lipídeos, minerais e vitaminas. Para ocorrerem as reações químicas, o transporte de nutrientes, o controle da temperatura corporal precisamos da água. Sendo assim, quando o organismo está perdendo mais água do que está absorvendo (desidratação), essas funções acabam sendo comprometidas. Segundo a médica veterinária Dra. Michele Fagundes “este comprometimento vai depender do grau de desidratação e do condicionamento físico do animal, cada caso deve ser analisado individualmente, mas devemos dar uma atenção especial para animais idosos e filhotes”.

 

Como o organismo controla os níveis de água?

 

O corpo deve manter uma constância no que se refere aos níveis de líquido corporal. E o grande responsável por isso, são os rins, que utiliza múltiplos mecanismos.

 

Entre os mecanismos, está o estímulo do centro da sede no sistema nervoso central, induzindo o pet a ingerir água. Outra fonte de água exógena (externa) é a absorção da água dos alimentos, mesmo os alimentos sólidos apresentam uma certa quantidade de água. Além da absorção de fontes externas, o corpo também produz água de fonte endógena (interna), decorrente da oxidação dos macronutrientes. A soma das fontes internas e externas precisam suprir as necessidades de perdas diárias. Lembrando que as perdas de líquidos ocorrem pela urina, respiração, sudorese e pelas fezes.

 

Dicas para evitar desidratação e a hipertermia nos pets

 

Pequenos cuidados que podem ser adicionados a rotina ajudam a manter o bem-estar e a saúde dos pets em temperaturas elevadas.

 

Ambiente:

 

  • Mantenha sempre o local arejado;
  • Em ambientes abertos disponibilize refúgio para proteger do sol e da chuva;
  • Não deixe lâmpadas ligadas, seu pet não precisa e só será mais uma fonte de calor;
  • Disponibilize água limpa e fresca, em vários pontos, caso seu pet seja preguiçoso ou ambiente for grande;
  • Gatos que só tomam água corrente, existem bebedouros especiais, ou mesmo uma fonte elétrica de água pode ajudar;
  • Ofereça o alimento em pequenas porções nos horários de temperaturas mais amenas;
  • Se possível (isso depende do tipo de dieta) pode oferecer alimentos úmidos;

 

Passeios:

 

  • De preferência para passeios em horários com temperaturas mais amenas, antes das 10h e após as 16h, mas mesmo assim, teste a temperatura do chão para não queimar as patinhas;
  • De preferência por passeios em parques, com árvores e grama;
  • Leve sempre água para oferecer durante o trajeto;
  • Respeite os limites do seu pet, caso seja necessário diminua a distância e a intensidade.

 

Quais os sinais de desidratação?

 

É preciso ficar claro que estes sintomas podem aparecer juntos ou separados e vai depender do grau de desidratação do pet. Sintomas como: apatia, língua e gengivas secas, respiração ofegante, batimentos cardíacos acelerados (sem atividade), falta de elasticidade da pele, perda de peso e apetite são sinais que podem indicar um quadro de desidratação.

 

Você também pode fazer um teste simples e rápido que pode dar uma ideia se ele está com algum grau de desidratação, o teste de elasticidade da pele, mas lembre-se que nada substitui uma avaliação veterinária. Puxe a pele do dorso (região atrás do pescoço) do animal, sem pressionar muito, em seguida solte. Em um animal hidratado ela deve retornar rapidamente, caso esse retorno seja lento é o primeiro alerta para correr para o veterinário antes que mais sintomas apareçam.

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